27 de nov. de 2009

Solução completa

Quando me perguntam "o que eu realmente faço?", fico até desconcertada. Faço tudo o que me dá prazer e não faço nada que não some ao outro... Gosto de construir e de resultados positivos. Sou mais uma entre milhares que não vieram ao mundo à passeio, mas para trabalhar com amor e entrega total rumo a um mundo melhor. Gosto do sucesso dos meus amigos e me entusiasmo com o sorriso dos humildes. E o que me move, realmente me tira do lugar, é minha Mãe. Sempre positiva, amiga, presente... Nada a abala ou desanima. Nem mesmo quando perdemos o rumo. Porque nos perdemos, as vezes e ela nos resgata. Temos nossa cegueira emocional e ela nos mostra um caminho. Somos paralizados pelas incertezas e ela nos movimenta ainda que com suas limitações, incansavelmente. Aliás, nós nos cansamos à toa e ela nunca descansa. Angelina, um nome que transpira angelismo (tendência à espiritualizar, à evengelizar o homem), não podia ser tão bem batizado. Sou eternamente grata por seu colo, seus ensinamentos e principalmente por seus filhos, meus irmãos, que somam comigo neste amor. Mas... E o meu pai? Deu-nos, por 59 anos, tudo isso, às vezes calado, muito tímido, mas eu recebi e guardei muita lição nos anos em que caminhamos juntos. E eu encontrei muitos pais por aí, que até atenuaram sua ausência, mas, Mãe: "Só uma".

Niver em 2009